O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai pedir que o desembargador Dácio Vieira, que concedeu liminar que censurou o Estadão, explique suas relações com a família Sarney. A determinação é uma resposta a uma representação encaminhada pelo senador Arthur Virgílio (PSDB-AM).
O CNJ vai avaliar se Vieira deveria ou não se dar por suspeito para julgar o pedido de liminar apresentado por Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney.
A suspeita recai sobre as relações pessoais entre o julgador e as partes interessadas no processo, o que impediria que Vieira julgasse o mérito. Na representação, Virgílio relata o relacionamento entre o desembargador, Sarney e Agaciel Maia, ex-diretor-geral do Senado.
Com informações do Estadão.
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Em nota divulgada ontem (03/08) para justificar processo movido pelo seu filho contra o Estadão, o presidente do Senado, José Sarney, afirmou que respeita a liberdade de imprensa, “nunca tendo processado jornalista algum”. Entretanto, uma rápida consulta ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal desmente a afirmação do senador.
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A posição do PT ontem (dia 04) foi fundamental para a permanência de Sarney no cargo. O partido não aceitou a proposta do DEM, do PSDB, do PDT e do PSB para formalizar um pedido de renúncia de Sarney do cargo, mantendo a posição favorável ao afastamento temporário do peemedebista. Isso fortaleceu Sarney. Caso o PT concordasse em avançar no pedido de renúncia, os demais partidos fariam o mesmo, tornando inviável o comando de Sarney. Os cinco partidos reuniriam a maioria dos 81 senadores. Seriam 46 votos (14 do DEM, 13 do PSDB, 12 do PT, cinco do PDT e dois do PSB). Mesmo com as dissidências dos senadores francamente favoráveis a Sarney, a situação do presidente do Senado ficaria mais frágil.
Também marcada para hoje, a reunião do Conselho de Ética do Senado deverá pedir o arquivamento de três das onze denúncias contra Sarney. O presidente do colegiado declarou ontem que a 'decisão já está tomada'. Ele deve argumentar que que as supostas irregularidades ocorreram antes do mandato atual de Sarney.
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Ontem, senadores do PSDB, DEM, PDT, PT e PSB se uniram para endurecer o tom dos discursos no plenário da Casa. O movimento surgiu em resposta aos ataques de aliados de Sarney ao senador Pedro Simon (PMDB-RS) no plenário do Senado na segunda-feira.
Os partidos prometem responder duramente aos ataques da tropa de choque de Sarney. Além disso, os senadores estudam divulgar uma nota com o pedido para que Sarney deixe o cargo temporariamente caso o Conselho de Ética arquive as denúncias contra o presidente da Casa sumariamente.
O líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), no entanto, disse que o partido não pretende dar fôlego a ideia da oposição de assinar uma nota conjunta cobrando o afastamento do senador.
Mercadante afirmou que, apesar da bancada defender o licenciamento temporário do peemedebista, não há "identificação" partidária do PT com o das outras bancadas para pedir essa postura do peemedebista.
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