quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Guimarães Rosa
domingo, 23 de agosto de 2009
Quanto valem as árvores às três da manhã?
O telefone tocou às três da manhã. Atendeu. A voz do outro lado disse que estava com sua filha. Voz firme, não era uma voz conhecida. Prosseguiu. Ela tá aqui amarrada. Se a senhora não der o que a gente quer até o meio dia, adeus.
Ao meio dia, todas as árvores estavam no terreno, ainda não plantadas. Todas em bonitos vasos de plástico. Às vezes, plástico é bonito.
Fotos de Maristela Meireles @tchele
Morre Don Hewitt, criador do programa '60 Minutes'
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
Escuta Vagubundo
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Formatura
Deram-me entre 600 e 700 caracteres para agradecer. Primeiro agradeço ao Twitter por deixar a tarefa mais simples, ao me ensinar a dizer o que quero em apenas 140 caracteres. Agradeço ao meu pai e à minha mãe por me ensinarem a dizer, e o mais importante, o que dizer. Agradeço ao meu irmão por aprender isso junto comigo. Agradeço aos meus parentes e aos meus amigos por sempre estarem dispostas a ouvir o que tenho a dizer. Não posso me esquecer dos meus mestres, foi muito importante ouvir o que tinham a dizer. Como ainda não atingi 600 caracteres, uso essa frase para tal, sem o objetivo de dizer nada. Acho que está bom, não tenho mais nada a dizer.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Dízimo do capeta, parte 2
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Record, Globo e o dízimo do capeta
terça-feira, 11 de agosto de 2009
A verdade é um ponto de vista
Qualquer descrição sobre eles, refletem nosso ponto de vista.
A verdade, aceita por nós, é apenas uma versão sobre os fatos.
A verdade é um ponto de vista.
domingo, 9 de agosto de 2009
Li no domingo
Ele
Passando em uma rua, saía a mulher de sua garagem. A garagem dela, não a sua. Seu carro, um Palio branco, tinha escrito em seu vidro traseiro: “Foi Deus quem me deu”.
Engraçado, ao lado, em frente à casa da vizinha, estava uma mulher pobre, na casa dos 30 e poucos, com duas crianças bem pequenas. Pediam dinheiro.
A mulher, em seu divino carro, fingiu que não viu e foi. Não deu nem cinquenta centavos. Não está errada. Ora, se deus deu um carro para ela, obviamente fez por onde. Mereceu. Se a outra está pedindo dinheiro para alimentar os filhos, e nem deus dá, seja dinheiro ou comida, porque seria a humilde e mortal motorista a dar?
deus sabe o que faz.
Aquela mulher passa fome porque obviamente não tem fé suficiente. Bem feito para ela. E para seus filhos também. É bom para eles aprenderem quem manda.
Li
Eu li e vomitei. Li coisas horríveis. Elas não desceram. Eram as páginas de política de um jornal. Censura no Brasil, censura na Venezuela, conflitos externos NA Colômbia, Sarney, Collor e Renan Calheiros lado a lado. Difícil digerir as palavras. Fotos indigestas. Culpa do jornal, agora tô com dor de barriga. Cadê o Faustão para me fazer esquecer disso tudo? Cadê o Big Brother para me curar? Aquela novela tão interessante, que nos ensina como realmente é a vida na Índia, não deixando de nos entreter, cadê? Quero esquecer esse negócio chato de política e me preocupar com coisas realmente interessantes, que fazem parte da minha vida cotidiana. Por falar nisso, o Mengão ganhou do Corinthias.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Bate boca no Senado
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
E mais uma vez Sarney mente
Em seu discurso de quase 50 minutos, ontem, no Senado, o seu amigo José Sarney conseguiu um recorde: falar o maior número de besteiras no menor espaço de tempo. Nunca ninguém no Senado conseguiu o que Sarney conseguiu ontem. E olha que lá a briga por esse recorde é feia.
Claro que esse negócio de recorde é brincadeira, mas como aponta reportagem do jornal O Estado de São Paulo dessa quinta-feira, "O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), tentou confundir os senadores no seu discurso ontem em plenário. Durante os 48 minutos em que apresentou sua defesa para as denúncias contra ele no Conselho de Ética, cometeu uma série de deslizes".
E continua:
"Num jogo de palavras, misturou duas investigações da Polícia Federal para insinuar que as gravações divulgadas pelo Estado no dia 22 de julho - em que ele negocia a nomeação do namorado da neta - poderiam ter sido montadas. Os áudios publicados no jornal são autênticos, do começo ao fim de cada telefonema, sem edição, e a voz de Sarney é real".
E isso é só o começo moçada. A reportagem que pode ser vista na íntegra aqui, transcreve frase por frase do discurso do ex-futuro ex-presidente do Senado e destaca aquelas afirmações que são falsas. Olha um exemplo bonito. Sarney disse:
"Aguentei 12 mil greves, sem que nunca tivesse pedido um dia de prontidão militar, e crescemos, àquele tempo, a números que até hoje não se repetiram. Criamos uma sociedade democrática que, num sistema de capilaridade, penetrava em todas as camadas".
O jornal comenta: "Em 1988, quando os metalúrgicos de Volta Redonda (RJ) entraram em greve e ocuparam a Companhia Siderúrgica Nacional, o então presidente Sarney enviou o Exército para reprimi-los. No conflito, três jovens operários foram mortos e 31 saíram feridos".
Impressionante a cara de pau do seu amigo né? O mais legal da reportagem é o título: "Discurso de Sarney manipula dados". Isso aí Estadão, sem aliviar.
Já no outro lado...
Na Folha On-line, a reportagem que também fala sobre o discurso do bigodudo, tem a seguinte manchete: "Sarney nega atos ilícitos e vê campanha para desestabilizá-lo; leia íntegra do discurso". A capa do jornal nas bancas tem a manchete: "Sarney obtém 1ª vitória no Senado".
Parabéns Folha de São Paulo. Na ditadura ficou do lado deles, enquanto o Estadão colocava receita de bolo e Os Lusíadas na primeira página. Agora o tem como colunista e usa umas manchetes bem simpáticas quando ele é o assunto. E o texto que segue não chega nem perto da verdade. Assim você vai longe Folha! Longe da moral e da ética no jornalismo.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
Sarney, hoje
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vai pedir que o desembargador Dácio Vieira, que concedeu liminar que censurou o Estadão, explique suas relações com a família Sarney. A determinação é uma resposta a uma representação encaminhada pelo senador Arthur Virgílio (PSDB-AM).
O CNJ vai avaliar se Vieira deveria ou não se dar por suspeito para julgar o pedido de liminar apresentado por Fernando Sarney, filho do presidente do Senado, José Sarney.
A suspeita recai sobre as relações pessoais entre o julgador e as partes interessadas no processo, o que impediria que Vieira julgasse o mérito. Na representação, Virgílio relata o relacionamento entre o desembargador, Sarney e Agaciel Maia, ex-diretor-geral do Senado.
Com informações do Estadão.
Comunique-se http://www.comunique-se.com.br
Em nota divulgada ontem (03/08) para justificar processo movido pelo seu filho contra o Estadão, o presidente do Senado, José Sarney, afirmou que respeita a liberdade de imprensa, “nunca tendo processado jornalista algum”. Entretanto, uma rápida consulta ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal desmente a afirmação do senador.
Estadão http://www.estadao.com.br
A posição do PT ontem (dia 04) foi fundamental para a permanência de Sarney no cargo. O partido não aceitou a proposta do DEM, do PSDB, do PDT e do PSB para formalizar um pedido de renúncia de Sarney do cargo, mantendo a posição favorável ao afastamento temporário do peemedebista. Isso fortaleceu Sarney. Caso o PT concordasse em avançar no pedido de renúncia, os demais partidos fariam o mesmo, tornando inviável o comando de Sarney. Os cinco partidos reuniriam a maioria dos 81 senadores. Seriam 46 votos (14 do DEM, 13 do PSDB, 12 do PT, cinco do PDT e dois do PSB). Mesmo com as dissidências dos senadores francamente favoráveis a Sarney, a situação do presidente do Senado ficaria mais frágil.
Também marcada para hoje, a reunião do Conselho de Ética do Senado deverá pedir o arquivamento de três das onze denúncias contra Sarney. O presidente do colegiado declarou ontem que a 'decisão já está tomada'. Ele deve argumentar que que as supostas irregularidades ocorreram antes do mandato atual de Sarney.
Folha http://www.folha.uol.com.br/
Ontem, senadores do PSDB, DEM, PDT, PT e PSB se uniram para endurecer o tom dos discursos no plenário da Casa. O movimento surgiu em resposta aos ataques de aliados de Sarney ao senador Pedro Simon (PMDB-RS) no plenário do Senado na segunda-feira.
Os partidos prometem responder duramente aos ataques da tropa de choque de Sarney. Além disso, os senadores estudam divulgar uma nota com o pedido para que Sarney deixe o cargo temporariamente caso o Conselho de Ética arquive as denúncias contra o presidente da Casa sumariamente.
O líder do PT no Senado, Aloizio Mercadante (SP), no entanto, disse que o partido não pretende dar fôlego a ideia da oposição de assinar uma nota conjunta cobrando o afastamento do senador.
Mercadante afirmou que, apesar da bancada defender o licenciamento temporário do peemedebista, não há "identificação" partidária do PT com o das outras bancadas para pedir essa postura do peemedebista.