Vi na coluna de Carlos Brickmann no Observatório da Imprensa:
"Mais um que se vai
Escrevia bem, seus textos eram bem-humorados e com um toque singular de ironia, seu trabalho jornalístico chamava a atenção. Mas o que os amigos mais lembram de Geraldo Mayrink, que morreu na semana passada, aos 67 anos, era o caráter. Ao longo dos anos, este colunista jamais ouviu qualquer referência a algo menos limpo oriundo de Geraldo Mayrink.
Mineiro de Juiz de Fora, Geraldo Mayrink iniciou a carreira no Binômio, um interessantíssimo jornal dirigido por José Maria Rabello (que, mais tarde, seria sócio de Mário Soares, futuro primeiro-ministro e presidente de Portugal, numa livraria, quando ambos estavam exilados na França). Depois do Binômio, Mayrink foi para o Diário de Minas, e daí para o Rio, no Globo e no Jornal do Brasil. Só então seguiria o rumo da maioria dos jornalistas mineiros da época, mudando-se para São Paulo, onde trabalhou na Veja, no Jornal da Tarde, no Estado de S.Paulo. Foi um excelente crítico de cinema; mas fez também uma biografia do ex-presidente Juscelino Kubitschek e muitas reportagens sobre a agricultura brasileira.
Um jornalista completo – quantos o são?"
Nem sabia que Geraldo Mayrink existia. E olha que eu estou em uma faculdade de comunicação com bacharelado em jornalismo. Ninguém nem comentou a morte do cara. Mas o "Caminho das Índias" tá na boca do povo. Já ouvi muita gente lá na faculdade que sou bobo em falar mal de BBBs e companhia. "Temos que ver tudo, incluindo novelas, programas de domingo e etc". Claro, concordo, mas antes temos que saber quem foi Geraldo Mayrink.
Notícia da morte no Estadão:
Notícia da morte no Terra Magazine:
http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI3945127-EI6584,00.html
3 comentários:
Grande Thanius,
pela primeira vez visito seu blog. Mto bom!
Tbm não conhecia Geraldo Mayrink, mas, concordo plenamente com vc. Não temos que ver lixo só pq fazemos Comunicação. Nem que seja só pra criticar. Até pq quem diz q faz isso, esconde seus verdadeiros gostos.
Abraço e parabéns!
Bruno Guedes
Valeu Bruno
Vai firme moleque, que aí tu vai longe...nem que seja pedalando.
abração!
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